Neste encerramento da COP 30, o Brasil precisa encarar uma pergunta urgente: cidade para quem? 🌍
O racismo ambiental é uma realidade que atravessa as cidades brasileiras. Ele se manifesta quando populações negras, indígenas e periféricas são as mais afetadas por enchentes, calor extremo, falta de saneamento e ausência de políticas públicas eficazes.
Essas desigualdades mostram que a crise climática tem cor, território e classe social — e que o direito à cidade ainda é um privilégio para poucos.
Nesta live, a Caminhos de Equidade propõe um diálogo sobre racismo ambiental, justiça climática e o futuro das cidades brasileiras após a COP 30.
Participação:
Izabelle Lopes, Bell, é uma mulher parda, quarenta+, nascida no Cerrado brasiliense. Doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável (UnB), é Mestra em Recursos Naturais (UFRR) e em Psicologia Clínica e Cultura (UnB). Bióloga, trabalhou com agroecologia em assentamento do MST em Cocalzinho de Goiás (2017-2019). Atuou com gestão de projetos em Educação Socioemocional e Cultura de Paz e formação de professores no Instituto Sidarta (Cotia, SP) em 2022. Atualmente é consultora de projetos socioambientais na Environmental Wise Paths (EWP) e professora pesquisadora em Mudança do Clima, Saúde Mental & Raça no Grupo de Estudos em Prevenção e Promoção de Saúde no Ciclo de Vida (GEPPS-Vida/UnB) e no Instituto Letra Petra (@institutoletrapreta). É coautora do capítulo “Mudanças climáticas, saúde mental e racismo ambiental: Ameaças globais inter(des)conectadas”, no livro Psicologia e Relações Étnico-Raciais: Diálogos Interdisciplinares para o Presente-Futuro (2024).
Nesta sexta-feira (10/10), o Resocie promoverá um encontro para discutir o texto “Assessoras(es) de Participação Social e Diversidade (ASPAD): diagnóstico e balanço de uma inovação institucional na estrutura participativa do governo federal”.
O artigo analisa a criação das ASPADs em 2023 e seu papel como uma das principais inovações na reconstrução dos canais de participação social no Brasil. A partir de dados sobre o perfil das(os) assessoras(es) e da relação com movimentos sociais, o texto reflete sobre como essas assessorias têm contribuído para fortalecer a interlocução entre Estado e sociedade civil, com foco nas pautas de diversidade e inclusão. 🌿🤝
📍Data: 10/10 (sexta-feira)
🕥Horário: 10h
📌Local: Sala do Resocie – IPOL/UnB
Ao longo dos últimos anos o debate sobre mandatos coletivos foi ganhando espaço no país. Nas últimas semanas esse debate se tornou ainda mais relevante durante as discussões da nova reforma eleitoral na Câmara dos Deputados cuja proposta é proibir esse formato nas próximas eleições. Mas o debate vai muito além dos rostos na urna eletrônica e faz parte de todo uma discussão mais ampla sobre participação política e representação.
Nesse contexto surge esta Cartilha voltada para cidadãos, ativistas, movimentos sociais, acadêmicos, servidores da justiça eleitoral e atores governamentais interessados nesse novo fenômeno eleitoral. O objetivo é oferecer informações claras e agregadas sobre candidaturas e mandatos coletivos para contribuir com o aprimoramento dessas experiências e ampliar o conhecimento sobre representação política. Algo bastante relevante em tempos de mudanças de regras eleitorais.
A Cartilha apresenta dados descritivos das candidaturas coletivas apresentadas nas eleições municipais de 2020, e nas eleições estadual e federal de 2022. Além disso, a Cartilha apresenta resultados inéditos sobre o funcionamento de 35 mandatos coletivos no país, baseado em 66 entrevistas semiestruturadas. Apresenta os principais desafios e potencialidades desta experiência de inovação democrática no país.